domingo, 26 de agosto de 2018

Os Políticos do meu País



       
Se estas criaturas - (palavra muito do vocabulário da minha Avó materna) – não nos prejudicassem seriamente, eu ria à gargalhada todos as vezes que os ouço na televisão. São supercómicos!

(Atenção: tenho muito respeitinho por aqueles que são cómicos inatos e fazem disso profissão. Sabe-se lá quantas vezes não estão a fazer rir os outros e a chorar por dentro?!...)

Atão não é que, desde que entrámos em democracia, somos governados ao rico sabor das ideias de cada um que toma a rédea do governo? Isto, para explicar, que eles não têm feito o que é necessário para o País, mas sim de como eles - em ficção - gostavam de ver o País.
A única coisa bem pensada e posta em execução foi o Serviço Nacional de Saúde cujo “pai” foi António Arnaut que por sinal era advogado e não médico ou economista, e que como “Ministro do II Governo Constitucional, formado por coligação entre o PS e o CDS de Diogo Freitas do Amaral, coube-lhe a pasta dos Assuntos Sociais, tendo nessa qualidade lançado o Serviço Nacional de Saúde”.
Depois disso foi só fazer vénias aos lobbies, construir auto-estradas – muitas delas desnecessárias – entrar na CEE/UE - para nossa desgraça – criar, além da época de caça a estes e àqueles bichinhos, a época de fogos.
Para quê uma época de fogos? pergunto eu e muita gente. Será que havia algum pensamento oculto da tal obediência aos lobbies? Será que por de trás disto estão grandes interesses? E os parvos dos portugueses a contribuírem para as reconstruções das casas ardidas devido aos fogos. Alto lá! não confundir a bondade e prontidão dos que menos têm para com os que ficaram sem nada! Nada disso! É que, por exemplo, dos quatro milhões de euros, propalados em 2017 pela TV e jornais como sendo o montante alcançado pelos donativos, ninguém ainda soube por onde é que eles andam. E quem ficou sem tecto, sem tecto continua. Tantos abracinhos, beijinhos e selfies proporcionados aos mais desfavorecidos pelos altos dignitários do Governo! Para quê? Muito se especulou sobre a origem de tais fogos. Mas… e este ano – 2018 – no fogo de Monchique? Tanta barbaridade praticada, a coberto da lei, para tirar as pessoas de suas casas, só com o objectivo de divulgar em larga escala que “pelo menos, não houve mortes!”. Mas o portuguesinho desta vez já não contribuiu, ou, pelo menos, da mesma maneira, para quem ficou sem as suas casas. E agora?! Como vai ser?! Quem ateou estes fogos numa serra inteira? E porque tinha o Governo e a Protecção Civil (mais uma invenção para dar poleiro a uns quantos) reforçado, e de que maneira!, a prevenção de um fogo naquela serra este ano? O último grande, ali, tinha sido em 2003!...
O que a mim me faz pensar, e muito, é como os bombeiros não conseguem chegar a certas zonas, por que inacessíveis, e como há quem lá chegue para atear o fogo? Já tenho muitos cabelos brancos, já passei por muitos Verões neste País com as mesmas temperaturas, e nunca nada disto tinha visto! E sou da mesma opinião de um trabalhador/morador das serranias de que não é o calor que ateia os fogos. Aliás, pelo que estudei na história e na física há muita maneira de atear fogo. Mas nessa altura era uma explicação inclusa no estudo que tínhamos de fazer; nunca nos foi dito ou ensinado para que praticássemos o mal na base destes conhecimentos, antes pelo contrário, era para o evitarmos. Mas agora com as novas tecnologias e com os meios aéreos ao dispor de muitos endinheirados, as coisas mudaram de figura: e aqueles carreirinhos, em linha recta, com uma chama que denuncia combustível incorporado, e que se podem ver pelas imagens aéreas ou de teleobjectivas, só enganam quem se quer deixar enganar. Se os bombeiros não conseguem chegar ao fogo, quem conseguiu lá chegar para fazer aqueles risquinhos de chamas tão certinhos? Quem?
Já começámos a saber das aldrabices consentidas na reconstrução de casas que já não eram casas habitadas, por que em ruínas, na altura dos fogos, e que quem ficou sem as que habitava ainda está à espera do seu dia de sorte. Pode ser que daqui a algum tempo saibamos o que deve vir a lume e que muitos agora querem encobrir.

Mas os fogos têm prejudicado muito, muita coisa, até o turismo interno e externo, porque a tal dita “época de fogos” coincide com o período de Verão e… pensem bem o que pode fazer o anúncio da meteorologia sobre os dias mais quentes e em que zonas vai haver mais probabilidades de fogos?!
Mas sendo o Verão uma época em que se pensa haverá melhor tempo para se passear, para, por exemplo, ir conhecer o Portugal desconhecido dos próprios portugueses, e que tantas maravilhas encerra que nem os nossos governantes conhecem, quem se atreve a mexer-se do seu cantinho com medo de ser apanhado por uma destas catástrofes? Não nos bastava já   aquilo com que a natureza nos “brinda” devido às alterações climáticas provocados pelo PRÓPRIO HOMEM?
Assim, senhores governantes, o interior nunca mais se desenvolve! É isso que os senhores pretendem?
Até parece que sim!

2018 – Primeiro Ministro: António Costa; Presidente da República: Marcelo Rebelo de Sousa, já com o cognome de “O dos Afectos”
Ano para assinalar. Mas já começou antes, pelas notícias que nos chegam, e que nós – os que arriscamos “a andar por aí”- vamos constatando. Ora vejam:
- barcos da travessia do Tejo munidos com alta tecnologia, volta-e-meia encalham;
- comboios a cair de podres e respectivas linhas sem manutenção;
- muitas linhas de combóio foram desactivadas e agora António Costa anuncia que está a ser construída a linha que vai de Sines para Badajoz; e as outras? para servir os portugueses? É que esta é só para a indústria do petróleo da refinaria de Sines…
- O Serviço Nacional de Saúde… foi-se;
- Médicos, não há, e os que ainda teimam em se formar em medicina, em vez de fazerem concursos de entrada nos hospitais, estão inscritos nas agências inculcadoras como qualquer pessoa que deseja trabalho indiferenciado;
- Enfermeiros… viste-los! Nós gastamos dinheiro (dos impostos de todos nós) para eles tirarem os cursos e depois desaparecem, especialmente para o Reino Unido, onde os acolhem de braços abertos e lhes pagam razoavelmente, mas sem terem despendido um chavo na sua formação;
- Professores… sujeitos a viver a mulher em Bragança e o marido colocado em Faro, e mal pagos, e sem horários completos nem carreira; (grande contributo para o desfazer de famílias e de filhos que às tantas já não sabem qual é o parentesco com outros filhos de novos casamentos dos pais)
- Reformas: deixa-me rir! Desde que Manuela Ferreira Leite foi Ministra das Finanças no Governo de Cavaco Silva, que “roubou” 10% às reformas, logo à cabeça da atribuição das mesmas, e nunca mais ninguém os repôs. Não tarda nada que reformas de Técnicos Superiores sejam inferiores ao Salário Mínimo Nacional.
Que educação e exemplo de respeitabilidade pelos mais velhos que lhes deram o ser e que os criaram para eles serem o que hoje são, se dá aos mais novos que já são alguns dos “boys” metidos no Governo?
- Habitação: estamos a assistir ao que nunca nos passou pela cabeça pudesse vir a acontecer: novo “boom” no disparar das rendas das casas para alugar. E mais grave: havia uma Lei que impedia que pessoas com mais de 65 anos (salvo erro) fossem desalojadas. A pouca vergonha chega ao ponto de ontem ter passado na TV o caso de um casal de muita idade – oitenta e muito anos - a viver numa casa já de si degradada e que aquele novo senhorio de há um ano e meio lhes ter mandado tirar o telhado da casa-de-banho e da cozinha e ter aumentado a renda, mesmo assim, para cento e oito euros, salvo erro. Nunca pensei que depois do 25 de Abril tal se pudesse passar e mais, que ainda continuassem a existir bairros de lata onde se vive lado-a-lado com ratos e quejandos. Quanto aos bairros tradicionais de Lisboa que têm vindo a ser esvaziados dos “típicos habitantes” para alugar as casas como hostels, serão os novos inquilinos que vão fazer as Marchas de Santo António nos próximos anos? Tinha graça!!
- E como não estou a ver outro item que prejudique a colectividade – mas há-os de certeza – faço a pergunta: depois da carga e maus tractos que o PAN agora descobriu que são infligidos aos muares que transportam turistas em charretes – já não conto com a data de disparates que já se lhe tem ouvido – que Lei vai promulgar o Governo sobre o assunto? Será que os trabalhadores rurais e os cavaleiros de alta equitação, por exemplo, já não podem usar os seus muares?
- “E as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor, porque sofrem assim?” e pouco ou nada é legislado sobre elas? Só se vê a má interpretação da Lei e o retirar de filhos aos pais sem razão que o justifique. E o resto? E os abusos sexuais? E os pais sem trabalho para lhes poderem dar de comer? É que “em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”. E o dormirem na rua ou “pocilgas” com ratos a roerem-lhes as orelhas? Isto é século XXI?

Mas terminemos em grande:
Sabe-se que a CP anda a retirar comboios dos seus horários normais prejudicando trabalhadores e outras pessoas que não têm outro meio de transporte porque, diz: as linhas e as carruagens não oferecem segurança.
Mas já houve segurança para o PS fretar um combóio para levar os seus apaniguados para A Festa de Verão em Caminha? E segundo parece à custa da supressão de outros comboios para o gentio?
Grande PS!!
E depois querem conquistar-nos para os votos? Eu sei porque arriscam: o povoléu já não sabe em quem votar. De PS para a direita a diferença é mínima. Mas espero bem que não tenham maioria e que se tenham que aconchegar de novo à “Geringonça”. Ao menos assim sempre ficam mais contidos e menos sujeitos à tentação dos desejos dos lobbies e da direita.
Mas, Sr. Primeiro Ministro, já vamos conhecendo os seus “risinhos” e sabemos que é um bom saltador de obstáculos. Cuidado! Não caia de vez!
E já agora diga ao seu Ministro das Finanças que para concertar o défice externo não arruíne o País por completo.
Não se esqueçam de que há muitos reformados, que foram gente neste País, e que agora se vêem a braços a ter que sustentar filhos formados e com filhos por não terem emprego e os que vão tendo emprego são por prazo de alguns meses, daí que os pais se tenham que encolher para as alturas em que eles não têm trabalho. Mas os mesmos reformados que pensavam estar ao pé dos netos também têm alguns a milhas de distância devido à globalização que só fez mal e nenhum bem, pois as famílias estão divididas e estas crianças ficam sem a noção da instituição” família” e juntam-se aos que atrás mencionei com os pais um no Norte outro no Sul.
E tudo se resume à vossa pavonice de ir atrás destas modas que vão acabar em breve quando a Alemanha disser: BASTA!
E nessa altura os seguidores, como Portugal, não vão estar preparados, ao contrário deles que, com o cinismo que lhes é característico, estão mais que preparados para a hecatombe. Não foi com Napoleão, não foi com Hitler, será com Merkel?
Porquê a posição do Reino Unido? Pensam que vão voltar atrás? Enganem-
-se!

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