terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O PAPA

Dia 11 de Fevereiro de 2013

O Papa Bento XVI anunciou hoje a sua resignação à frente do papado ao fim de 8 anos de regência. Causa: a sua debilidade física.
Um cardeal disse, num outro canal, que ele goza de uma belíssima saúde mas a sua debilidade física leva-o a não se sentir com forças para desempenhar cabalmente as funções que são cometidas a um papa.
Realmente toda a sua aparência física é de quem não se consegue manter de pé e mal pode andar. Ao que parece a sua mente está óptima, pelo que é sua intenção dedicar-se à escrita, à leitura e à oração.
Há quem diga que não há coincidências, “mas que las hai, las hai”.
Este Papa é alemão, pertenceu à juventude hitleriana, a Europa está numa bagunça e a culpa desta situação em muito se deve à Alemanha. Merkel perfila-se como um “Hitler” com o intuito de subjugar toda a Europa à sua batuta. De certa forma revemos no que se está a passar, embora com roupagem diferente, aquilo que se passou no prenúncio da II Guerra Mundial.
Para o Papa, de origem alemã, sendo sincero nos seus sentimentos, esta ambiência política deve preocupá-lo e tocá-lo bastante.
E não só: os problemas no seio da Igreja devido aos crimes praticados por representantes da mesma, as guerras sem qualificação por todo o mundo, a situação infra-humana de milhões de pessoas, etc., devem representar toneladas de peso sobre os seus ombros fazendo-o sentir de tal maneira impotente e incapaz de ser ouvido pelos responsáveis que optou por desistir de lutar.
E tal como alguns políticos que elaboraram leis à medida das suas pretensões o Papa, o Homem representante dO Mais Poderoso, igualou-os, legislou, e… quebrou, agachou, desistiu, virou as costas.
E assim desampara um número sem fim de pessoas que dele esperavam uma intervenção para a resolução dos seus dolorosos problemas e hipocritamente aceitam a sua demissão na altura mais crítica da vida da humanidade.
Na II Grande Guerra Mundial do século XX os alemães capitularam muito pela actuação, determinação e combatividade daqueles que o Papa João Paulo II, antecessor de Bento XVI, tanto combateu até obter a dissolução da União Soviética, e agora este Papa capitula igualmente face aos problemas levantados pelo trabalho levado a cabo por João Paulo II.
Se isto ao menos fosse um sinal de que o “sangue alemão” está condenado a capitular sem conseguir os seus intentos, para mim, pelo menos, seria um sinal de esperança, daquela que se deduz do sentido do provérbio que diz: “depois da tempestade vem a bonança”.



Rosa dos Ventos

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