segunda-feira, 9 de julho de 2012

Portugal … que presente? e que futuro?

Pergunta estúpida? Acham?

Ora «presente» não é só agora, não é só um minuto, uma hora, um dia.

«Presente» é aquilo por que estamos a passar, é o enxovalho e a risota de que estamos a ser alvo.

Mas não estamos sós! Outros, muitos, que como nós, são parte deste  Continente a que baptizaram com o nome de  Europa, já deviam ter aprendido com o passado do passado séc. XX. Mas não! Queriam tanto, esforçaram-se tanto para que o muro de Berlim desaparecesse, que agora tomem lá: foram picados pelo lacrau que se escondia debaixo das pedras.

Tal como o outro, o do bigodinho, eis que aparece no topo das hierarquias da Alemanha – e dizem que a História não se repete! – não se sabe bem como, um personagem, desta vez, mulher, mas com o mesmo espírito dominador, repressor, esclavagista, xenófobo, a passar por cima de tudo o que está estabelecido por acordos, a ignorar as organizações e seus responsáveis, para, sozinha, dominar a Europa através da parte financeira.

A vaidade de uns em querer ficar na História dos seus Países como os impulsionadores e mentores de isto e daquilo, meteram-nos nesta grande sarilhada de fazermos parte de uma moeda única, que de única não tem nada, pois para cada País tem um câmbio diferente como se das nossas próprias moedas se tratasse.

Meu querido escudo, que falta me fazes!!

Eu nasci e sempre vivi em Portugal, amo o meu País e renego imposições vindas donde vierem e muito mais da Alemanha. Esta «Land» que já tanto mal fez ao mundo, continua com o vírus da conquista e do domínio dos outros povos. Que antibiótico lhe poderemos aplicar?!

Há um, que dá pelo nome de «moeda nacional», que todos quantos caíram na esparrela de aderir ao Euro deviam voltar a usar. Dívidas à Alemanha? Já eram! Quem deve a toda a Europa é a Deutschland ou a memória é tão curta que lhe querem perdoar?

Bem faz a Grécia em gritar bem alto que não deve nada a ninguém. O que se está a passar é uma ingerência descarada em Países soberanos.

Ponhamos as nossas moedas a circular e voltemos as costas a esta fantochada. Há tanto sítio, tanta terra de quem no aproximarmos, que, se não dá para oriente, rumemos a ocidente, viremo-nos para dentro e para o mar imenso, sem fim, e sobreviveremos.

Senhores governantes: se continuardes a maltratar-nos, cautela! porque o povo também tem dentes!
Democracia é para todos e «o povo é quem mais ordena»…



Rosa dos Ventos


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