segunda-feira, 11 de abril de 2011



Portugal e a Democracia


Saídos de uma ditadura há já quase 37 anos ainda não conseguimos viver em completa DEMOCRACIA?!!!
DEMOCRACIA é o PODER DO POVO!
Sabiam isso????
Será por preguiça, por inércia, por falta de cultura ou por falta de vontade em adquiri-la, ou porque é mais cómodo deixar que outros ajam por nós que não reagimos democraticamente?
Cuidado PORTUGUESES!
Temos que exigir continuar a ser PORTUGUESES , temos que exigir continuar a ser uma NAÇÂO INDEPENDENTE.
Não há nenhuma Nação da UE que tenha a HISTÓRIA que nós temos.
Somos a NAÇÃO UNA e INDIVISÍVEL mais antiga do MUNDO. Temos que manter esta situação.
Não podemos deixar que a Alemanha nos “engula”. A Alemanha nem sequer é uma Nação Una, pois é uma Federação.
Sempre se disse que o ESTADO é uma PESSOA DE BEM.
Na situação em que nos encontramos, isso não está a acontecer. Mas essa situação vem a alastrar-se há longos anos. Agora fez “PUM”.
E então, somos obrigados a aceitar a intervenção de pessoas estranhas, OS NOSSOS CREDORES, armados em nossos salvadores.
E que diz o Presidente da Republica? No Discurso da Tomada de Posse dos Representantes da República para as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, em 11 de Abril de 2011, a certa altura diz: “Vivemos tempos em que os sacrifícios têm de ser repartidos por todos, em que ninguém pode ter a pretensão de se eximir ao contributo necessário para vencermos as adversidades do presente.”
Perante isto, eu tomo a posição do povo da Islândia: - Quem nos pôs nesta situação que reponha o que tirou ou desbaratou indevidamente.
Não vejo as coisas da mesma maneira que o Presidente do meu País: se eu não fui vista nem achada para a chegada a esta situação, porque hei-de ser penalizada e prejudicada – aliás desde que me reformei que estou a ser prejudicada, porque unilateralmente me alteraram o “contrato” que eu tinha com o Estado para a altura da minha aposentação – assim como a maioria das pessoas neste País?
Logo, não concordo que “os sacrifícios tenham que ser repartidos por todos…”. E… quem são os “todos”? São sempre os não culpados? São sempre os que menos têm? E os “culpados”, aqueles que nos levaram a esta situação continuam a usar os carros do Estado em benefício próprio? (e “carros” é só um exemplo…)
E quem pôs o dinheiro em Offshores para se eximir ao pagamento de impostos?
E as Fundações, tão apregoadas, que vivem à custa do Orçamento do Estado (do dinheiro dos nossos impostos)?
E as obras e compras faraónicas sempre com “derrapagens” igualmente faraónicas até à sua conclusão?
E tantas, tantas outras coisas e exemplos que podiam ser dados?
E o dinheiro que foi dado para que se não cultivassem as terras e para que se acabasse com as pescas, com a maioria das nossas indústrias, algumas bem famosas e importantes, e outras características e tradicionais, que foram por “água abaixo”?
Eu não sou a responsável por esse desbarato de dinheiros – muitos milhões! - que vieram da UE nos anos que se seguiram à nossa adesão à mesma, porque hei-de eu colaborar na reposição desse dinheiro? E porque hei-de estar a ser prejudicada na minha reforma por isso? E porque é que hão-de ser também os mais desgraçados, os das reformas e ordenados miseráveis – daqueles que ainda trabalham – os desempregados sem subsídio de desemprego, ou mesmo que o recebam ainda, que já foram vítimas das situações derivadas das “deslocalizações” efectuadas pelos gananciosos e agiotas que foram à procura dos grandes lucros para outras paragens, paragens essas onde os trabalhadores não têm quaisquer apoios sociais?
Não posso de maneira nenhuma concordar com a repartição dos sacrifícios por todos, porque os senhores governantes sabem muito bem, mas muito bem mesmo, onde hão-de ir buscar esses dinheiros que desequilibraram as contas do Estado.

Mas é sempre assim: no nosso País os culpados ficam ilibados e os que "viram culpados” são os que em nada contribuíram para isso.

Temos que copiar o Povo Islandês. Ele é que está certo: que paguem os culpados!







Rosa dos Ventos










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